Engaiolado no fundo do meu peito
O sussurro de uma vida ressoa
Pelas frestas da gaiola passam destoadas as expectativas
Que já não refletem mais
O tempo que já passou.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
sexta-feira, 27 de junho de 2014
Procrastinar.
Procrastinando a vontade, o júbilo, a renúncia e a insurreição.
Dividido entre as marcas de um espaço sórdido e borrado na história e a ilusão do vento ameno sem nenhuma direção.
Como um pássaro engaiolado observo a paisagem da liberdade almejada. Mas as asas estão destreinadas e o mundo conhecido se acaba por entre as valas da gaiola acinzentada.
Entra o ar, resquícios da natureza e a luz a me abraçar. Mas de que vale toda entrada se a saída não me for proporcionada? De que vale a saída se as asas não forem bem cuidadas? De que valem as asas se o cuidado me acaricia, me acalanta e me conforta, mas me mantém acorrentado?
Noite
A noite se transformou na mais perniciosa dança diluída sob os olhos meus
O sono se escondeu por dentre os dentes de um dinossauro que me apareceu
Fosse um delírio, um suspiro ou um absurdo tremulando a lucidez
Mas a realidade não se esgota e vestido de prata rouba-me os sentidos que outrora me ofereceu.
Marco Antonio Diniz Bastianini
Inverno
Dias de inverno. O corpo sente, a alma transcende.Se exalta a alegoria, um sentido a maisRevolta.A dor que encanta, o sopro que espantaE a espírito se agiganta.
Marco A. Diniz Bastianini
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